terça-feira, 29 de setembro de 2009

Lágrima de gelo


Uma clara noite de inverno, o céu estava com muitas nuvens, coberto de todos os lados, com exceção de um pequeno orifício no qual se podia ver a lua, essa noite mais cheia do que nunca, olhando tinha-se a impressão de que ela tinha se aproximado da terra.

Ao declinar sua cabeça em seu leve travesseiro de penas de ganso, muito cansado por horas a fio em viagens, Chris reparou que na janela bem ao lado de sua cama um pequeno, mas belíssimo, floco de neve estava decolando para fora da beirada da janela, ficou observando cuidadosamente o floco.

O vento estava muito fraco, porém para a leveza de um mísero floco, era o necessário para tirá-lo da beirada e quem sabe voar durante um tempo, mas... Quanto tempo? Isso nem Chris sabiam, a única coisa que o floco sabia é que o vento era, mas forte, diante de tal imponência o floco não pensou duas vezes (por sinal nem uma, pois flocos não pensam), só simplesmente foi arrastado..., será? O floco foi lançado à sorte.

Voou? Voou! como fosse um par, que numa valsa triste, se desprendesse ao som dos violinos, voava, teimando, lutando para subir na sua ignorância e falta de visão para chegar a um destino que nem ele sabia.

O inevitável aconteceu, mesmo com a beleza de estar começando a voar, o floco bateu em um aquecedor e como uma lagrima, caiu em forma de gota na beirada do quarto do hotel em que Chris, e inevitavelmente também, pelo frio, a gota congelou, voltando a ser gelo. Agora, não tão mais belo, não tão mais formoso, não tão mais vivo, o que se via era apenas um floco velho, frio, cansado, morto.

Em um primeiro momento tudo era muito simples, o que tem de errado? Pensou Chris, o vento bateu e um floco voou o que tem de estranho nisso. Mas pensamentos deixaram a nem tão inocente mente de Chris em um estado inquieto.

Primeiro, colocou o vento como culpado, o pobre floco não tinha culpa, foi arrastado sem dó nem piedade, foi jogado propositalmente contra um aquecedor que qualquer um saberia que o tiraria completamente a beleza.

Chris até achou um motivo: inveja, o vento estava sentindo-se injustiçado, todos ao verem um floco sempre achariam bonito, a perfeição de um olhar microscópico é inegavelmente maravilhoso, diferentes de muitos outros seres como uma borboleta, que ao olharem de longe é linda, porem ao ampliar em seu rosto as pessoas comumente não enxergam mais tanta beleza.

O vento seduziu o pobre floco, achava que as pessoas ficavam admirando a perfeição da neve, mas e o vento, ele se sentia solitário, mal amado, ajudava tanto a humanidade, e só recebia respostas negativas, e quanto à admiração nem se fale, o próprio Chris nunca tinha ouvido nem um comentário falando sobre a beleza do ar, ele é invisível e se sentia mal por isso, fato de não poderem vê-lo, de não o admirarem, deixou perturbado, a ponto de... tirar a beleza de um jovem floco.

Para qualquer um (até para mim) seria caso encerrado: foi o vento, pronto acabou, pegaria uma bola vazia, colocaria ar dentro amarraria uma grande pedra e jogaria o vento a jogaria no oceano, caso encerrado. Mas nos estamos falando de Chris Wallace, em seus 25 anos de vida pelo menos aprendeu uma coisa, quando se investiga uma coisa, deve-se ir ao máximo do profundo, mas você que está lendo isso deve estar se perguntando: ele já não foi fundo de mais? Bem eu na minha mera e pobre essência mortal e sociologicamente moldada para uma sociedade capitalista, altamente individualista e ocupado de mais para se perguntar sobre um floco de neve, acharia outra atividade trivial para fazer e me encaixar melhor nesta putréfula sociedade onde as pessoas são preparadas para ser clones robóticos, e sem nem uma existência diria obviamente que SIM.

Na verdade Chris não tem nada de (muito) diferente de mim ou de você ele só parou alguns segundo para fazer um ato que estava deixando de fazer, ele tinha amigos tinha família, tinha sucesso ele aos 25 anos era dono de uma das maiores empresas do mundo, no ramo da robótica, mas ele teve erros e nunca parava mais para pensar, não sabia mais quem era ele.

Quando jovem montou uma empresa na garagem e ficou multimilionário.

Mas qual é o sentido disso, ele teve uma infância problemática, sem amigos, ninguém gostava dele, por sinal nem inteligente era, era uma criança cheia de defeitos, que procurava qualidades, e não entendia a rejeição, e mesmo novo teve uma pequena idéia, porém uma grande ilusão achava que seus pais iriam gostar mais dele se ele se destacasse na escola, pois eles eram muito ocupados, viviam faltando reuniões, trabalhavam muito, porém não eram conseguiam segurar o dinheiro, Chris tinha 12 irmãos, seu sonho era ser reconhecido pela família pelos amigos, também achava que se estudasse conseguiria amigos. Afundou-se em livros foi procurar coisas muito alem de sua faixa-etária.

Não conseguiu os amigos, mas, ficou rico. Mas no fundo Chris não era feliz ele e cercado de víboras e seus sonhos foram sem nem uma dó, afogados. Chris era desde muito cedo revolucionário. Queria mudar seu mundo, achava que ainda tinha uma solução, se recusava a aceitar muitos comportamentos impostos pela sociedade, isso custou caro, Chris ficou foi marginalizado socialmente. Ele não concordava com comodismo, não achava certa a falsa praticidade que na verdade era indolência de reflexão, tinha horror aos padrões de beleza impostos pela mídia, eles escolhem o que é bonito, o que é feio, o que é masculino, o que é feminino, o que é bom, o que é ruim, o que vestir, o que comer, que atos tomar, Chris chegou ao ponto de pensar que em um futuro não muito distante as pessoas seriam feitas como qual quer outro produto como copos ou vasilha simplesmente joga-se em uma forma e todas seriam uma igual a outra assim acabaria os problemas das diferenças e tudo seria como realmente quem manda quer, pessoas que escutem e não cogitem extremamente nada, como uma espoja a qual tudo o que se joga em cima dela é absorvido, sem nem um problema para ela. E se por acaso algum nascesse diferente do padrão por que não voltar com a eugenia adotada pelos espartanos e pelos nazistas?

Chris percebeu que isso não é uma visão louca futurista de um filme antigo que tentava falar que no III milênio as pessoas iriam morar no espaço e diversas outras loucuras que assistimos nesses filmes que destorcem o futuro ao ponto de falar que seria dominado por macacos (o que pode até acontecer se o ser humano continuar regressando desta maneira), mas é um retrato realista do que vivemos hoje, todos são iguais (ou tentam ser) seguem a maneira de pensar de quem está em cima.

Um dia alguém resolveu chamar os quadros de Picasso bonitos, achar que eram caros, até em sua época eles eram rabiscos, o que era perfeito era bonito. Hoje nas artes falam que o importante não é estar perfeito, nem a obra em si, muito menos quem fez a obra, é o sentimento que provocam, por isso que hoje até mesmo uma caixa de sapato no chão é uma obra de artes, e por isso que surgiram as poesias modernistas, disformes e fora de assuntos tradicionais, em hora nem uma ele achava isto errado, mas pensem como Chris isso só ganhou força por que alguém com influencia falou que é bom, o que é bom? Chris todo dia se fazia todos os dias, chegou à conclusão que algo só é agradável quando alguém diz que é, mas..., QUEM? A filha de Chris tem 7 anos fez um anjo para dar de dia dos pais, tem uma cabeça enorme, corpo pequeno, braços tortos, olhos de pingo é feito com argila barata, para ele isso é lindo. Mas quem é ele, hoje ele é uma autoridade na robótica, se ele fala bom está bom, se fala ruim sem cogitação.

Enquanto a eugenia ela acontece também, mas não do mesmo jeito que antes, é de um jeito muito pior, as crianças não são, mas jogadas de um penhasco, mas sim são moldadas e se saírem com algum defeito (diferença) são marginalizadas, sofrem com a rejeição, caso de Chris que não aceitou isso muito fácil e sofreu a rejeição que é a pior tortura.

Como doutor de robótica Chris chegou a uma conclusão ao inventar os primeiros robôs o homem na verdade estava fazendo um auto-retrato de seu próprio futuro, a primeira geração de robôs não faziam nada senão um pequeno serviço repetidamente, não tinham vontade, não eram tão complexos, não pensavam só obedeciam, e eram TODOS IGUAIS.

Com o tempo vieram as novas gerações, a apple acabou com a ditadura do cinza nos computadores, começaram a ser diferentes, os robôs começaram a ser mais “humanos” enquanto o ser humano fica mais robô, mas o pior de tudo, para Chris, ele era um deles.

Estava cansado de ter o pensamento igual ao de todos, a convivência o sucesso fez ele se tornar a coisa que ele tinha ojeriza, mais um clone, sem perceber teve seus costumeis modelados seu pensamento, suas vontades, ele se conhecia, aquele não era o Chris, ele olhando aquele floco percebeu que não tinha mais sonhos, perdeu seus sentimentos, não se preocupa mais com a fome no mundo, se sua casa tiver comida os outros...

Olhando aquele floco percebeu que não refletia mais, se cansou, ficou “maduro”, preocupar-se com pequenas coisas é objeto de reflexão de crianças, que não tem nada melhor para pensar, será? Não foi por essa criatividade que ele chegou a esse ponto, conseguiu criar sua empresa, ficar rico, se casar, mas ele perdeu isso.

Indignou-se com tudo isso e culpou a sociedade, as pessoas, seus pais, tiraram seus sonhos, se sentiu enganado, induzido.

Depois olhou pela sua janela uma segunda vez e chegou à conclusão de seu caso, o vento não era totalmente culpado.

O floco era jovem, queria se aventurar, mesmo sabendo dos riscos, a cada passo que seguia ele sabia que o que estava fazendo jamais teria volta, andava um pouquinho, percebia que estava se afastando, se rendeu aos braços do vento, por que aos olhos de um floco mesmo sendo fraco, era enorme e fortíssimo, o floco decidiu se entregar ao vento, se ele quisesse continuar em seu lugar, em sua ideologia, ele teria se juntado aos outros formado uma massa pesada que com certeza o fraco vento não moveria extremamente nada.

Ela é a poderosa


Era sábado de tarde, e Jessy acabou de chegar com seus filhos e seu marido em sua nova casa, ela estava felicíssima por sua chegada em um lugar tão… perfeito. Depois de olhar várias vezes em todos os tipos de jornais e na internet ela nem estava acreditando que achou aquele lugar: na janela de seu quarto via-se montanhas, seu jardim era uma micro-floresta com direito a um pomar e com sorte ainda podia-se ver alguns esquilos brincando. Ela estava se recuperando de uma crise de stress patológico e fora proibida de ficar em sua ex-casa, localizada em uma cidade muito conturbada.

Mas naquela casa, ela finalmente pensava em ter paz, ela era muito nova, queria esquecer seu passado e tentar uma nova vida.

Após descer as malas ela olhou a volta na casa, ajudou o seu filho mais velho a arrumar seu quarto, que provavelmente ficaria pouco tempo desta forma, pendurou os ursinhos de pelúcia de sua filha mais nova e foi deitar na sua cama. Jogou-se nela e sentiu uma paz tremendamente diferente como se nos últimos anos ela dormisse em uma pedra, ela se agarrou no travesseiro e passou um tempo pensando em que novas coisas a esperavam a partir daquele dia.

Estava quase para “cair nos braços de Morfeu” quando de repente ouviu a campainha tocar

– Estranho! Quem pode ser? Não chegamos nem há uma hora.

– Jessy – Seu marido entrou no quarto – Venha conhecer nossos novos vizinhos, eles parecem muito agradáveis.

Jéssica se levantou e foi até a cozinha onde havia um bolo e um lindo vaso de flores na mesa e uma senhora de cabelos louros encaracolados, pernas finas, uma roupa simples porém muito bonita e um sorriso muito acolhedor estava com seu marido um homem alto, negro, barrigudo, de barba muito negra e seu cabelo, ele tinha um sorriso com os dentes branquíssimos que pareciam porcelana, e seu filho era ruivo com sardas e olhos verdes, lacônico, mas simpático.

– Olá vizinha, meu nome é Emengarda e esse é meu marido Geofrei e meu filho Erick. Eu já tive a oportunidade de conhecer seu marido e sua filha, e ela é muito bonita, eu estava falando para seu marido para levá-la a uma agência para fazer comerciais, o Geofrei trabalha em uma e eles estão precisando de novas crianças para fazer um comercial de sapatos infantis. Ela tem um cabelo invejável esse negro e muito charmoso, e esse liso é natural ou você faz chapinha?

– Ah! Obrigada mas não temos muito interesse, eu acho que ela é muito nova para sofrer essa exposição. A senhora trabalha com o que?

– Eu sou batedora de carteiras, talvez eu consiga a promoção para assaltante, mas aqueles chefes, ai meu Deus!

Jessy e seu marido começaram a rir, mas os convidados ficaram olhando sem entender o motivo da risada.

– A senhora tem outro filho? Não é?

– Tem o Júnior, todavia ele está no seu quarto, ele gosta de ouvir musica tão alto naquele fone eu já falei que ele vai ficar surdo.

– É… pois é, está tarde e precisamos ir tchau!

Eles saíram e Jessy e Chris ficaram se olhando

– Você disse que eles eram simpáticos, mas parecem doidos!

– Amor, isso não é coisa que se fale eles foram tão gentis… eu já lhe contei a nova?

– Não!

– Arrumei um emprego.

– COMO?!!?

–Arrumei um emprego, o jornaleiro passou e jogou o jornal que tinhas um anuncio e consegui uma vaga para guarda de trânsito o carro chega amanhã.

– Chris nós acabamos de chegar como você já arranjou um emprego?

– Amor não reclame, minha avó já dizia “cavalo celado não passa duas vezes”

Jessy ficou confusa e achou estranho, mas como não podia se estressar ficou calada subiu para seu quarto. Chegando lá ela se sentou na cama e abriu um saco tirando dali um ursinho marrom, em um momento nostálgico começou a chorar por dentro e lacrimejando começou a gemer baixinho apertando o urso contra o peito. Enquanto isso seu marido entrou no quarto.

– Jessy, meu amor, lembre do que a médica falou, você não pode ficar sofrendo por causa disso. Já passou, olhe pra essa casa e a nossa chance de recomeçar, não jogue isso fora.

– Eu sei, mas… eu não posso, não consigo, esquecer sinto que foi minha culpa, eu não pude fazer nada ela estava na minha frente, eu não consigo fechar os olhos sem lembrar daquele momento ela gritava: mamãe não me deixa socorro. Mas eu gritei pedi ajuda mas ninguém me ouviu, era pra eu ter me jogado pelo menos eu teria a salvo.

– Jéssica, por favor, nós já falamos sobre isso, você fez o certo você sabia que você não sabe nadar fique certa pense nos meninos, eles também ficariam sem a mãe, mas, por favor, você não pense que eu não tenho coração, mas isso já faz tempo, não podemos parar nossas vidas. A Clarissa e o Júnior precisam de uma mãe, July foi uma grande filha, mas pense ela não iria querer que nós continuássemos nossas vidas?

Jessy enxugou seu rosto e colocou aquele pequeno urso na prateleira, deu um beijo no seu marido e se deitou.

– Amor, pega pra mim o meu remédio.

Chris pegou em uma gaveta um remédio vermelho e tirou um comprimido para dar para ela com água.

– Você é um amor, eu to com uma fome… faz aquela sopa que só você faz.

Chris saiu e ela pegou em cima do armário uma caixa de tralhas, presentes de natal, fotos, mas o mais marcante era o desenho feito no último aniversário para os pais, ela não parava de chorar, tinha a impressão que a filha estava viva, só não estava mais com ela, parecia que estava viajando. Ela ouviu um barulho na escada e guardou rápido a caixa no alto do armário.

– Meu amor, como você fez essa sopa tão rápida?

– Não fui rápido, eu acho que você cochilou.

– Acho que foi esse remédio ta me deixando meio “grogue”.

Jessy comeu e dormiu na verdade ela sentiu como se tivesse apenas se deitado e com pouco tempo acordasse de manhã, ela acordou com a sensação que passou pouquíssimo tempo, mas estava muito recuperada. Ela desceu e viu seus filhos comendo.

– Meus filhos já acordaram tão cedo?

­­– Mãe ­– disse Clarisse – parecia que a senhora não ia acordar, o papai já foi trabalhar, já esta muito tarde, o ônibus já está chegando, agente não pode se atrasar.

– Que ônibus?

– O da escola, aqueles amarelos grandes.

– Júnior não precisa ser tão... “fala” desse jeito com a mamãe.

– Escola? Agente chegou ontem como vocês já estão estudando?

– Mamãe a senhora parou no tempo foi? Ele matriculou e falou isso pra senhora.

– Por que o Chris me fala as coisas quando eu estou dopada? Ai!

Um ônibus amarelo para na porta da casa e buzina.

– Ih! Chegou! Beijo mãe.

– Tchau, Deus abençoe.

Quando ela foi deixar os filhos na porta ela viu um carro vindo buscar seu vizinho Geofrei estando ele de terno e sua esposa estava entrando em outro carro, vestida de preto com uma meia na cabeça.

– Isso é MUITO estranho.

Ela entrou e ficou assistindo TV e percebeu um quadro na parede.

– Mas o que é isso eu não lembro de ter esse quadro.

Era um casal, o quadro parecia valer bastante. Ela foi até o quarto e sentou ao computador.

– Quem sabe eu vou poder voltar à ativa…

Na tela do computador apareceu 3 empregos, office boy, boca de urna e cobaia no teste de remédios. Ao clicar no espaço da cobaia, pois estava curiosa, apareceu um aviso: inicio 11:00 o carro chega às 10:45. Ela olhou no relógio (10:40) e disse:

– Eu odeio esses trotes.

Minutos depois aparece um carro branco e buzinou.

– O que é isso? Eu nem dei endereço… não pode ser eles, eu vou ver quem é.

Ela desceu e ao chegar perto do carro e é puxada para dentro e leva um susto, só podia ver a silhueta do motorista que lhe fala, “puxa você demora...”

– Meu senhor eu acho que aconteceu um engano pra onde estão me levando?

– Para seu emprego.

– Eu não vou ser cobaia.

– Cobaia? Não você já foi promovida agora já é assistente de enfermagem.

– Hã?

– Chegamos.

Ela foi empurrada para fora e ficou na frente de um hospital. Onde tinha uma mulher sentada e ela se sentou do lado dela esperando que fosse atendida e alguém pudesse lhe explicar o que acontecia, mas passados alguns minutos chegou uma mulher austera e disse:

– Ótimo trabalho, tome seu dinheiro. O carro que vai levá-la para casa esta lá fora.

Ela iria querer falar, mas estava tão confusa que preferia ir para casa. Ela foi para o carro branco que quase imediatamente a deixou em casa.

Quando chegou seu filho estava assistindo à TV e sua filha brincava de boneca enquanto seu marido lia um livro de mecânica.

– Chris você não sabe o dia que eu passei hoje.

– Você também não, eu fui promovido para polícia militar.

– Polícia Militar! Mas pra isso não tem que fazer concurso?

– Não…

– “Tá”… mas mudando de assunto, muito bonito o quadro que você comprou.

– Que quadro?

– Esse… AI MEU DEUS!!

O quadro não estava mais lá.

– Que foi?

– Antes de eu ir para o trabalho eu vi um quadro com um casal.

– Como o da cozinha? – disse Clarisse

– É como o da… agente não tem um quadro na cozinha.

Vendo o quadro na cozinha Jessy diz:

– É, é esse você trocou de lugar?

Todos começaram a rir.

­– Mas é claro que não Jessy, desde que agente trouxe ele de Boston, na outra casa eu coloquei ele na cozinha lembra?

– Eu nunca tive um quadro assim!

– Jessy, agente “ganhou ele” nos 3 anos de casado, da minha tia que mora na Escócia.

– Que tia que mora na Escócia?

– A Gertrudes.

– Você não tem uma tia Gertrudes.

– Jessy, você tomou seu remédio?

– Não, mas… eu conheço você.

– Lembra da vez que agente foi na casa dela?

– Eu nunca fui para a Europa, meu sonho é ir para a Europa.

– Jessy agente vai pra lá todo o ano desde que a Clarisse nasceu.

Ela subiu e pegou um álbum de fotografias e viu fotos de várias viagens: Roma, Paris, Lisboa, África do Sul, Milão, Sidney.

– Eu nunca fui para esses lugares – sussurrou baixo.

Pegou o seu remédio em uma gaveta com as mãos tremendo e tomou a seco deitando esperando que aquele dia acabasse logo. Esperando acordar como se nada tivesse acontecido.

Jéssica acordou e desejou com toda força que o dia anterior tivesse sido um sonho. Ao descer viu Júnior sentado na mesa estudando que cena muito rara de se ver, pois ele além de ser revoltado também era muito preguiço, até havia uma sensação engraçada ao ver um garoto de cabelo espetado e piercing na língua, estudando, são coisas que não combinam bem.

– Meu filho você está fazendo o quê?

– “Tô” estudando Física.

– Nossa que bom! Não desista eu sei como você detesta física, mas a prova já ta tão perto assim?

– Não, vai ser daqui a dois meses e eu não estou estudando pra prova, é física quântica.

– Eu não sabia que já se dava isso no ensino médio de hoje em dia.

– E não dão. Eu já li todos os assuntos do ano inteiro, e me aprofundei em cada detalhe pesquisando até as outras obras dos autores recomendados e alguns outros, visitei os sites, fichei diversos livros sobre cada assunto, conversei até com alguns profissionais dessas áreas agora que vejo que se completou, parti para um estudo independente, peguei a planilha do atual acelerador de partículas, mas achei um erro fatal que poderia explodir o país, mas não se preocupe, já mandei um e-mail para os responsáveis, mesmo assim eu achei que a forma com que o choque de quartz ocorrerá, é muito falha. Por isso eu resolvi construir uma réplica melhor e fazer na nossa garagem!

Ela ficou pasma, aquele não era o filho dela, apesar de parecer, Jessy ficou muito assustada, ele odiava qualquer livro, só escrevia quando varava as noites na internet e expressava-se apenas com monossílabos em diálogos vazios cheios de anacolutos.

Chegou uma época a beirar a reprovação, só não reprovou por que um amigo foi lhe dar aula, ele era professor para os amigos, seus alunos davam ótimos resultados, mas não tanto quanto ela estava vendo naquele momento, por mais que seu amigo-professor se esforçasse ele não pode mudar um jeito de ser, trazia ótimos resultados mas do dia pra noite uma mudança assim?

– Ai! Meu Deus eu já acabei meu projeto, como o tempo passa rápido enquanto agente se diverte! Eu acabei de pegar um livro na biblioteca de Dostoievski, e nada como uma boa música para acompanhar!

Ele foi para se quarto e Jessy esperando ouvir a altura estapafúrdia de um rock vindo do quarto de seu filho saia uma das mais famosas sinfonias de Beethoven, por sinal sua preferida. Jessy se sentou e respirou profundamente, será que de repente todos começaram a enlouquecer, ou pior ela poderia começar a ficar louca.

– Eu tenho que pegar meu remédio. – pensou alto

– Mãezinha eu deixei em cima da mesa pra senhora – diz Clarisse

– Minha filhinha

– Mãe que foi? Parece que eu fiquei viajando.

– Eu estou com muito medo – sussurrou no ouvido da filha

– Medo de que?

– Tem reparado algo de estranho no seu irmão?

– Claro, agente ta falando do Júnior tem gente mais estranha? Que tipo de pessoa vai pedir Dickens no aniversário fora o meu maninho?

– Dickens? Mas desde quando ele gosta de ler isso?

– Mãe! Ele é o autor preferido dele desde…

O cano da pia estourou antes que Clarisse terminasse de falar molhando toda a cozinha.

– Clarisse! Ligue para o encanador rápido!

A garota corre para o quarto em segundos volta com um macacão rosa. E algumas ferramentas na cintura.

– Mãe, de licença que eu conserto.

– Clarissa VOCÊ NÃO SABE CONSERTAR, VOCÊ SÓ TEM NOVE ANOS.

Mesmo com a mãe falando isso ela foi em direção a pia e em segundos deu um jeito no escapamento de água.

– C-c-c-como vo-você fez isso!?!

– Eu li num livro de mecânica.

Enquanto falava isso o telefone tocou e veio um aviso com uma voz de gravação dizendo:

­– Senhora Jéssica Parker, a senhora faltou ao seu trabalho hoje que isso não se repita.

– Quem deu meu número pra essa gente? Eu to passado mal, num to entendendo mais nada! Eu vou comer.

– Mãe agente já vai pra escola a senhora fica bem?

– Fico, podem ir.

Jessy foi até a geladeira e preparou uns hambúrgueres, mas ouviu um barulho na sala estranho, foi verificar o que era com o copo de leite em um prato na mão e a carne na frigideira, mas levou um susto que derrubou tudo o que tinha na mão. Os móveis sem ninguém ter entrado na casa tinham sido trocados de lugar, e alguns tinham sido trocados por artigos de luxo e última geração. Jessy assustada deu um grito muito alto.

– Que foi dona Jéssica – disse uma velinha muito branca de uniforme.

– Quem é você!?! Como entro na minha casa!?

– Dona Jéssica, eu vim com a senhora de Boston, eu sou Megg, sua secretária há 15 anos desde que o Júnior nasceu.

– SAI DAQUI! EU NÃO TE CONHEÇO NUNCA TE VI!

– O seu Chris falou que a senhora não estava muito bem. Eu vou preparar um chá de erva-doce e a senhora vai se acalmar.

Ela subiu as pressas para seu quarto, muito confusa foi tomar ar na janela e viu uma luz estranha no alto do céu de pleno meio-dia (que não era o sol). Ela olhou no telescópio devidamente posicionado, que não estava ale nos últimos 7 segundos, e viu disco-voador sobrevoando a cidade e um feixe de luz foi em direção ao seu quarto um alien verde diz:

– Você descobriu nosso plano de penetrar na terra e não poderá ficar assim.

Ele tirou uma arma de plasma e deu um tiro no meio da testa dela, tendo ela morte subta… Mas quando! Eu to brincando! Se ele tivesse matado ela agora a história iria acabar e eu ia ter que procurar emprego de narrador em outra história, mas sim…

O disco voador estava vindo em direção a sua casa, mas parou no meio do caminho e abduziu a casa de sua vizinha Emengarda.

Ela desceu calmamente a escada sabendo que ela estava ficando doida e um alienígena não poderia estar ao lado, tinha que tomar seu remédio, quando a empregada velhinha chega aos pulos falando:

– Dona Jessy a casa da vizinha foi abduzida!

– AAAAAAAAAAAAAAAAAA! – As duas gritavam desesperadamente.

Nessa hora chegam as crianças da escola.

– Mamãe, a senhora nem sabe…

– A casa da vizinha foi abduzida!

– Não é isso, agente tava chegando à escola, mas um meteoro destruiu tudo… “inda” bem que agente não tinha descido, uma pena que a minha amiga Gabriela foi e explodiu dentro da escola, “poxa” eu tinha emprestado 25 centavos pra ela, e agora quem vai me pagar?

Jessy olhou para seus filhos e reparou uma coisa, os 2 estavam louros de cabelos enrolados e olhos verdes, muito bonitos, mas aqueles não eram os filhos dela.

– O que aconteceu com vocês?

– Nada, estamos bem… pelo menos a casa daqui do lado era desabitada há anos.

– VOCÊS NÃO SÃO MEUS FILHOS O QUE ESTÁ ACONTECENDO?

Nessa hora chega Chris e vê sua esposa apontando uma faca para seus filhos e para a humilde velhinha.

– JÉSSICA.

Ele a abraçou com toda a força.

– Se acalme. Foi um erro deixar você aqui amor, temos que lhe levar ao psiquiatra urgente.

– NÃO – Falou ela com uma voz entre os dentes – Eu não volto praquele lugar nunca mais!

Ela gritou e saiu correndo para seu quarto fechando a porta e chorando no canto do quarto. Seu marido sentou na beira da cama e falou

– Meu amor, é só uma temporada, até você ficar melhor você não tem condições de ficar assim.

– Não, não, não! Eu já passei muito tempo depois da morte da Jully quando eu vim aqui esperava recomeçar minha vida, com nova carreira, novos vizinhos.

– Jessy, não existem vizinhos, não existe carreira, não existe filha morta. Você voltou a ter alucinações nós nunca tivemos outra filha…, nós viemos para esse lugar porque o médico falou que você não podia viver em cidades grandes e poderia ter uma recaída. Então se acalme.

– Não olha esse urso, ela arrastava pela casa.

– Jessy você catou esse urso em um lixo.

– Mas eu tenho os desenhos, as fotos.

Ela foi a cima do armário pegar a caixa das lembranças, mas quando abriu ela estava cheia de cinzas.

– E as fotos nós tiramos fotos, muitas fotos ela falava que seu sonho era ser modelo, fazer comerciais.

Mas a garota não estava em nem uma foto, até aquelas que apareciam apenas ela estava um cenário vazio.

– Não, não pode ser!

Chris abraçou sua esposa enquanto ela chorava e quando ela olhou aquele não era seu marido o nariz era longo o cabelo era louro de olhos verdes.

– Sai de perto de mim!

Ela desceu as escadas e se sentiu encurralada por réplicas de sua família.

– Saiam!! AAAA!

Um terremoto começava, todos caíram e agarraram a mãe. Nesse momento o relógio de madeira que Jessy nunca vira antes estava na frente de uma lareira que não fazia parte da casa e agora estava em chamas junto com vários outros móveis, ela olhou e os alarmes de incêndio estavam desligados.

– Clarisse ligue para os bombeiros! – Disse Chris com uma voz diferente.

Mas o telefone tinha sumido.

Jessy pensou em correr da casa, mas misteriosamente as portas e janelas tinham desaparecido. Todos estavam no chão e a fumaça só aumentava pois não tinha escape, a não ser… Jessy se lembrou de seu quarto a janela poderia ser uma ultima saída. E tinha razão ela subiu (de novo) as escadas e pulou pela janela. Ao ver o carro do serviço que prestava no hospital não pensou duas vezes e abriu a porta da frente e dá de cara com um boneco. Assustada ela o joga pra fora e entra no carro. E acelera com toda a velocidade para sair da cidade.

– Você não esta pensando em sair, está?

– Não sei quem é você, não sei de onde vem essa voz, mas daqui eu saio.

– Não falhe assim comigo porque eu sou mais forte que você

Nessa hora um furacão surge na casa dela (que já estava em chamas) e destrói o que sobrou, e veio arrastando pelas casas destruindo o que estivesse no caminho perseguindo por traz.

– Eu vou embora.

Do lado direito, alienígenas jogavam raios e destruíam as casas e praças assim como pessoas. E de seu lado esquerdo surge uma onda de no mínimo 50 metros. Ela estava a centímetros de sair da cidade, e a centímetros de ser completamente destruída.

E… ela passou o limite da cidade… mas voltou ao inicio da mesma. Vendo que não tinha saída desceu do carro e foi para o único local onde não via destruição: a beira da montanha. Ela correu desesperadamente, mesmo quase sendo acertada por alguns raios mandados por aliens, pedaços de prédios e até surpreendentemente uma vaca mandada pelo vento. Ela chegou perto da montanha e viu uma caverna com uma placa escrito: PERIGO, NÃO ENTRE.

– Bem,… pior que eu já to eu não fico.

Ela entrou e estava tudo escuro, por um tempo nada demonstrou sinal de vida.

– Jéssica, eu te admiro.

– Quem é? Quem é você? Por que faz isso comigo?

– Jessy, Jessy, você se esqueceu de uma regra, quem tem poder manda e eu mandei em você, eu te dei tudo perfeito, mas você não quis, até me diverti de ficar vendo seus sonhos,mas se tornou tão monótono, resolvi brincar um pouquinho. Que foi vai dizer que não se divertiu?

– Você é doente, por que você me persegue?

– Eu não te persigo, eu sou você, sem eu você não existe. Sou o seu passado, presente, e… bem digamos que essa será uma noite longa pra uma vida curta.

Ficou tudo no escuro e silêncio por um tempo.

– Mamãe!

– Eu conheço essa voz! Jully filha.

Apareceu em um feixe de luz uma garota com maria-chiquinha e com um ursinho na mão.

– mamãe eu to com medo!

– calma.

Nessa hora surgiu uma piscina e a garota começa a se afogar.

– Não filha, Não.

– Mamãe me ajude hah, socorro aaaa!

Sem pensar duas vezes Jessy se jogou para salvar a filha, mas ao cair ela caiu em água e começou a se afogar, e viu que estava em um rio e não tinha nem uma garota ao seu lado.

– Socorro, eu vou me afogar,hah, eu não sei nadar.

– Essa é a intenção, você ainda não percebeu? Você foi negligente.

– Por que você faz isso comigo?

– Me cansei de você.

Nessa hora aparece na beira do rio um ser de preto com uma foice.

Bye, bye Jessy.

– Você não tem dó?

– Não! Boa morte, hahahaah. Sonhe com os anjos.

O ser encosta nela a foice e ao mesmo tempo, naquele mesmo local aparece uma lápide.



AVISO: Bem se o seu objetivo era matar a todos você conseguiu, se não você pode tentar de novo reiniciando o aplicativo.

– “Eita” já ta muito tarde! O “paie” vem desligar o computador.

– Você conseguiu jogar direito hoje?

– Mas quando! aquela trapaça não funcionou direito, era pra ter deletado aquele bonequinho,mas não deu o maior trabalho. Esse jogo é complicado prefiro ficar brincando de carrinho mesmo.

Reina sobre mim

Eu estava em minha casa assistindo minha novela enquanto comia minha caixa de bombons, parecia mais uma noite após uma cansativo dia de trabalho na banca, mas, sem dar nem um aviso, eles entraram na minha casa, aquelas roupas pretas mal se viam durante aquela noite, foi tão rápido que só ouvi “o não se mexa!” com uma arma de quase um metro apontada na minha cabeça e uma trufa no meio da garganta.

− Onde ele está?

− Aqui não há ninguém que o senhor ira estar à procura!

− Não brinque comigo! onde ele está− dizia o policial encostando aquele gelado cano metálico em minha cabeça.

− Que barulho é esse amor − disse Dorisgleison Silva

Tentei evitar, mas era tarde de mais, ele foi levado.

Quando recuperei o fôlego sai ás pressas para a delegacia da demos com a Nova Ordem, as cidades foram divididas em bairros e os bairros em demos, cada demo tinha uma organização fantástica, era só um modo da Grande Rainha dominar melhor a população.

Quando o grande império americano entrou em total ruína econômica e enquanto afundava em uma guerra civil, um grupo rebelde que começou como partido tomou o poder à força e não poderia ver o Brasil cair junto com o resto do mundo, pois neste momento de tensão total o Brasil esta com todos os olhares nele, pela sua água, esse grupo rebelde decidiu apoiar Israel, com a queda dos EUA os dois países que se ergueram foram: Israel e China.

Esse governo era contra qualquer retrocesso a república, e os contra-impérios deveriam ser severamente combatidos, e meu marido era um desses, neste momento o Brasil precisava mostrar um tom de total equilíbrio, isso significa, fim dos homicidas, assaltantes ou qualquer ato ilícito para a ordem pública, esses casos deveriam ser mandados para as prisões sem direito a julgamento, eram masmorras e lá estava Dorisgleison.

O grande problema de meu marido era um sua família, infelizmente ele era de segundo plano, seu irmão Paulo Chagas (PC) sempre se destacou mais, tinha o apoio do pai, ele que era o mais velho mas não herdou a empresa, a única coisa que herdou de sua grande família foi uma pequena quantia em dinheiro, o bastante para comprar uma pequena banca de jornais, e eu sustentar a família, quando me casei com ele achava que estava fazendo o melhor negocio da vida o herdeiro de uma grande fortuna com um pai em fase terminal, que faria uma viagem para Lisboa onde conseguiria o tratamento, mas misteriosamente seu avião caiu no oceano pacifico, a suspeita assassinato, o suspeito meu marido. E sua grande fortuna, ficou para seu irmão PC, o senhor perfeito casou com a senhora perfeita (prima de 5° grau da Grande Rainha) e logo integrante da alta sociedade, é a junção do “ricos” com o “famosos” e ainda por cima tem um filho gênio. Mas o Sr. e a Sra. Perfeitos não são tão perfeitos, tem uma vida completamente destruída, somente uma fachada de uma construção em ruínas.

Mas a grande bomba estava para acontecer, um tempo depois era manchete: garoto gênio é seqüestrado! Seqüestradores pedem 500 mil dólares.

Era meu sobrinho: PC Júnior, Dorisgleison agora já estava com 2 anos de preso, mas meu medo agora era a suspeita, a maior suspeita era o próprio Dorisgleison, mas como ele estava preso ele tinha um ajudante. E a polícia secreta da Grande Rainha com certeza desconfiaria de mim, sei disso por que Dorisgleison, que é meu marido, trabalhou para ela nas investigações, mas com a mudança dos governos qualquer emprego era instável, não cresceu na policia e foi ser detetive particular mas não conseguiu casos bons o máximo que já conseguiu foi achar um celular de um adolescente que tinha sido assaltado, ganhando míseros 5.000 reais ( cerca de 5 dólares) o real teve uma grande desvalorização e o dólar por mais que os EUA tivesse falido foi sustentado por Israel e teve uma altíssima valorização, por isso era MUITO dinheiro o pedido pelo resgate, cerca de 2 a 3 meses de lucro na empresa, mas a grande rainha estava dando um jeito nas coisas, o real irá recolhido e a moeda oficial será o dólar mas isso é um plano futuro.

Agora o que eu devo fazer é me recuperar do susto e não fazer nada para parecer suspeita. E abrir normal a banca. E pela manhã como sempre o primeiro a “abrir” a banca como 1° cliente o Padre Pio veio para comprar seu jornal do dia, junto com a seu exemplar especial sobre História, um programa com 12 pendrives falando sobre história do Brasil e que grande bem fez a Grande Rainha, não é nem preciso falar que os meios de comunicação estão sendo controlados pela por ela, tudo exalta a Nova Ordem, e diversas revistas foram queimadas, livros emissoras de TV e rádio foram fechadas, e os DVD’s saíram do mercado pela pirataria. Agora está tudo girando na informática avançada e na robótica por isso que a empresa do finado Zacarias pai de Dorisgleison cresceu não poderia nascer em momento melhor, ela revolucionou o mercado e recebeu apoio na Nova Ordem e da Grande Rainha.

− Qual é tema da História de hoje! − perguntou o padre curioso.

− A vitória final de Israel em cima dos mulçumanos.

− Belo tema! − disse o velho senhor. − a senhora tem que tomar cuidado comer bombom de mais pode lhe causar diabetes, eu sei que as operações podem remover muitas doenças mas você não acha que deve se controlar um pouco, lembre-se gula é uma das portas do inferno.

− É eu sei, mas é tão bom! Hoje saiu uma nova série, chocolate com pimenta, quer um padre?

− Aceitaria uma prova− falou o padre e logo depois colocou aquele lindo e deliciosíssimo chocolate na boca.− qual é a manchete de hoje no “QUEEN”.

− O senhor não soube, o filho do milionário PC foi seqüestrado, querem 500 mil dólares.

O padre aquela hora empalideceu.

− C-co-co-como?− gaguejou o padre− aquele bilionário teve o filho super-dotado seqüestrado? Como isso aconteceu?

− Eu não sei muitas coisas − falei, sem dizer a verdade pois já tinha procurado tudo do caso − descobri faz pouco tempo.

− Entendo, mas... .se não me falha a memória ele não o irmão de seu marido?

− É sim, mas eles não se falam desde a morte do Zacarias, meu pobre amor eu tenho certeza que não foi ele o culpado da more daquele senhor.

− Sim, compreendo − falou o padre com um ar um pouco suspeito − mas a senhora pode colocar em um disco de memória (substituto do CD) algumas informações sobre o seqüestro.

− Posso mas não há muitas informações na internet, a família não fala muitas coisas eles, só falam que o garoto está seqüestrado, e pedem 500 mil DÓLARES mas as negociação está nas mãos da policia, e o senhor sabe como a policia na Nova ordem é a Grande Rainha é muito cuidadosa com as informações, eles não acrescentam nada de novo.

− Pra quem falou que não sabia de nada e acabou de saber a senhora até que é informada né? − disser o padre com um sorriso sarcástico e um olhar de gelar a espinha

Nesta hora meu coração saiu pela boca, saltou a muralha da china e voltou com uma flechada, meu suor estava gelado, não sei de nada a mais de 29 min. E já estou agindo como forte suspeita.

− Muito obrigado Dona Fátima, eu estou precisando ir a missa já ira começar, o Nossa! veja a hora, como este tempo da Nova Era passa rápido hem! Até breve.

− Ai Fátima tome cuidado com suas palavras − pensei alto − ainda bem que foi para o padre ele já é bem velho, parece até que é meio caduco, mas não sei eu não posso ficar dando bandeira assim, e se o governo da Grande Rainha descobrisse que eu ajo como suspeita?

Quem sabe não era a Grande Rainha que seqüestrou o garoto! − pensei para mim mesma.

De repente comecei a rir, que coisa ridícula como uma rainha do porte da Grande Rainha Suzanna Bitencourt iria seqüestrar um garoto de 12 anos que está na faculdade? Eu acho que tenho que parar de comer muito chocolate estou começando a ter alucinações.

Hoje eu tive que fechar a banca mais cedo a falta de movimento era fatal, poucas pessoas liam revistas ou compravam jornais, agora tudo é digital, mas ainda tenho meus clientes, pena que eles estajam para fora do país, a família Souza é muito rica corretores, deram grande apoio para a Grande Rainha e ela retribuiu, eles são os conhecidos como “hubbers” os novos-ricos a classe que ascendeu junto a Grande rainha, mas houve um problema em Portugal e eles precisaram ir resolver, quando os EUA caiu a Europa quase afundou também, muitos paises faliram, mas Portugal veio buscar ajuda no Brasil e agora é quase uma “colônia” brasileira, é dirigida pela Grande Rainha que é brasileira, mas tem governo próprio de mascara que é controlado por ela (é claro).

E ainda por cima estava com pespectiva de chuva. Mas esses dias sombrios são ótimos para os clientes da tenda. Quando eu saio da banca sou apenas Fátima, mas com o marido preso quem iria sustentar a família? A solução foi criar a Mãe Zaroide, é incrível como em pleno final do séc. XXI ainda tanta gente acredite nisso, meu trabalho é simples as pessoas que pedem conselhos eu falo longas palavras sem significado algum, quem quer saber seu futuro eu coloco as cartas e falo qualquer coisa, as vezes boa e as vezes ruim, e muitas vezes obvias, eu repetia muitas coisas que me falavam e a pessoa nem percebia que tinha falado, e sou muito rápida com as mãos o que me ajuda a parecer magia o que faço, há e eu tenho 15 anos de teatro então eu sei atuar muito bem, e por ultimo quando me perguntam sobre alguém que já morreu é fácil eu falando qualquer coisa serve, a pessoa já morreu e ninguém vai perguntar pra ela se era verdade ou não.

Infelizmente essa é minha vida eu tenho que sobreviver, e ainda sustentar meu filho de 2 anos, ele tinha acabado de nascer quando levaram Dorisgleison, se eu não trabalhar morremos de fome, aquele PC é um grande nojento ganhou uma fortuna é nunca ajudou o irmão com nada, pena que foi seu filho o seqüestrado, com todo o ódio que tenho por PC poucas crianças eu vi que fossem como PC Junior, ele é um anjo e um gênio, uma pena seu pai o querer envenenar com tanta ganância. E agora ele está na mãos de seqüestradores e ameaçado de morte.

A primeira pessoa que chegou na tenda foi Broly o filho mais velho de PC infelizmente só conseguiu ser reconhecido como filho por um DNA e sobreviveu com uma pensão pequena, muito amargurado e rebelde, cresceu com problemas por não ter um pai e sua mãe uma empregada doméstica com faculdade e especialização (com a vinda dos robôs emprego primário ficou muito difícil) que com cuidado agüenta sua rebeldia ele tem um irmão que ele odeia porque ele sempre teve tudo aquilo que ele queria ter.

− Você está com ele? Né!

− Você não sabe ler? 2 dólares a pergunta!

− Aceita em reais.

− Não, mas faço essa exessão para você 3.000 R$

− Mas o real esta valendo mais.

− PRÓXIMO!

− Tá bom− tirou o dinheiro − o garoto está com você?

− Espera... A UMMMMMMMM ... já sei a resposta! ... NÃO.

− Sorte tomara que aquele garoto esteja bem encrencado! Aqueles assaltantes vão mata-lo e ainda vão acabar com o dinheiro de PC. Aquele nogento vai ter o que merece

− Porque tanto ódio do seu irmão?

− Por que é tudo para ele, eu também existo você sabia e provavelmente sou muito melhor que ele em muitas coisas.

Depois dessa eu não tive mais coragem de continuar fechei a tenda sob protestos dos próximos mas para mim era claro, o único que tinha motivos e meios para seqüestrar o garoto, é por isso que ele falou que ia pagar, veio aqui para não deixar suspeitas, mas eu sou esperta, eu precisava falar com alguém mas quem? Eu não tinha em quem confiar. Mas eu podia contar para alguém que eu desconfiasse menos, o Padre Pio.

E assim foi rumo a Igreja subi as escadas e fui ao quarto dele a igreja estava vazia com a Nova Ordem a religião perdeu um pouco o espaço. A Grande Rainha falava que erqa retrocesso mas não conseguiu acabar completamente pois sua força era muito grande. Quando cheguei ao quarto falei com uma pessoa através de uma tela.

− Padre Pio ?

− Uhum − respondeu a voz

− Preciso falar com o senhor.

E contei tudo.

Neste momento levei um dos maiores sustos da minha vida uma mão jovem tirou a tela e era... PC Júnior estava em prantos

− Desculpe tia. Eu não queria fazer isso com meus pais mas era preciso.

Nessa hora se já não bastasse o susto, ainda ouço a voz

− O que está acontecendo?

Era o Padre Pio, mas sem a roupa podia-se ver quem ele era realmente, usava barba falsa e uma túnica que sempre cobria seu rosto agora podia vê-lo

Zacarias.

− O que está fazendo aqui?

− Eu que pergunto, você estava aqui a todo esse tempo enquanto meu marido, seu filho perece nas masmorras! Todos achavam que estavas morto como tem coragem e ainda rouba uma criança de seus pais! Tu é um monstro

− Fátima se acalme, de tudo que acontesse você não sabe nem a metade.

− Então me diga− disse aos prantos o que aconteceu

− Tudo que fiz foi para o bem da família. E sobre a prisão de Dorisgleison não pude fazer absolutamente nada.

− O avião que eu estava foi realmente sabotado mas eu conseguir sobreviver, por isso nunca acharam meu corpo, foi resgatado para uma ilha onde tive meus ferimentos sarados mas perdi minha memória, foi um processo lento para a recuperar mas eu consegui e fui a Lisboa fazer a operação não como Zacarias mas comop alguém comum, para voltar ao Brasil vim numa embarcação junto com um padre, infelismente eu poderia ser descoberto e quando padre pio morreu peguei suas roupas e assumi seu lugar deixando-o no mar.

− Mas quem sabotou sua nave?

− Serviço real, eles presisavam por a culpa em alguém e infelizmente Dorisgleison foi o escolhido

− Por que você deixou tão pouco para nós.

− minha cara Fátima infelizmente todos os prisioneiros da rainha tem seus bens aprisionadas como vocês só tem uma banca eles não levaram

− Porque você o seqüestrou ?

− Precisava de uma cabeça brilhante e de grande capital para liderar a revolta dos contra-impérios, e PC Junior é perfeito. Na banca tem uma passagem que leva para a igreja era por isso que os Souza te ofereceram a banca tão barata.

− Você vai se rebelar contra a rainha?

− Na verdade eu já me rebelei os 500 mil já foram pagos e agora o grupo rebelde está tomando o Brasil de volta.

E desta forma a Grande Rainha caiu, junto com seu império, Zacarias voltou a cuidar da empresa tendo como vice PC Junior e eu vivo de novo com Dorisgleison que agora tem o que merece na herança.

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

As Borboletas

Em uma cidade isolada no Norte da Rússia, um velho casal oriental chega para morar em uma velha casa, a muito tempo abandonada, e chegaram sem... nada, nada além de uma caixa preta, o que era muito estranho, durante um tempo houve murmúrios sobre o casal, mas a fama não dura para sempre, e com o tempo ninguém mais falava da caixa, ou do casal, ninguém entrava na casa alem da velha senhora Stronghold, que era a empregada e passou os últimos 5 anos vivendo exclusivamente para o velho casal.

Bem, mas numa fria noite de inverno, chegou a -51° C, os velhos não resistiram, e agora A sr. Stronghold estava sozinha... sem filhos, sem marido, sem emprego, sem casa... ela até pensou em chorar, mas suas lágrimas congelaram antes de chegar às bochechas.

Foi aí que a velha senhora descobriu a última cartada, a velha casa não ficara de herança para o sobrinho chinês como eles costumavam falar, agora toda a escritura estava no nome dela, ela fizera isso apenas como um "teste de fidelidade", pensou até em contar a verdade, mas decidiu esperar, mas infelizmente, a morte não espera! Agora ela estava diante de um fato :toda a casa, com tudo o que havia dentro, pertencia a ela, e ela nem acreditou, seus olhos se encheram, uma casa! Ninguém jamais se preocupou com ela, até o casal sempre foi "frio" com ela, "orientais" ela pensava, mas agora tinha uma casa, e muito trabalho pela frente... a casa estava quase abandonada, ela sempre falava para a dona Ching pintar a fachada, limpar o sótão, por sinal devia estar imundo, a anos ninguem entrava lá.

Todos se esqueceram da caixa, o que fora suspense 5 anos atrás, agora estavam frente a frente, Stronghold e a caixa, todos os segredos dos velhos, que loucura oriental poderia ser? Poderia ser um dragão! Ou não. Aí, um cadáver de Dragão, eu não queria abrir aquela caixa e ver um cadáver de dragão, nem aqui, nem na China, muito menos na Rússia, mais que besteira, dragões não existem... Mas agente ta falando da China! Eles talvez devam ter uma falsificação para isso, e se não fosse um Dragão, uma Fênix talvez, Fênix é legal, e não seria um cadáver, porque a fênix ressurge das cinzas!

Chega de especulação, agora ela poderia resolver o resto da sua vida, no fundo sabia que aquela decisão implicaria uma mudança em toda terra, o aquecimento global!

Tudo bem que qualquer aquecimento naquela situação seria bom, sendo global ou não, mas a energia estava tão cara que o global seria melhor, agora aos poucos ela se aproxima da caixa, cada passo é uma vida, ela põe soa mão tremula encima da caixa, vai...não vai...vai...não vai...vai... FOI!

E agora estava frente a única coisa que jamais teria imaginado, outra caixa, "Okey isso é um aviso!" pensou ela "eu posso parar agora e essa caixa de Pandora, não vai explodir na minha mão".

mas foi nessa hora que ela percebeu um pequeno bilhete colado entre as paredes da 1° e 2° caixa:

Faça bom uso Stronghold!

Aqueles velhos sabiam que ela abriria a caixa! e agora sem culpa abriu a segunda e viu uma terceira, e uma 4°, e com voracidade foi abrindo, achando a 6°, 7°... até restar uma pequena caixa de fósforo, não dava pra ser menor! E agora viu... Um belo diamante! parece uma pedra milenar com uma bela borboleta dentro, por milésimos de segundos ela até teve a impressão dela se mexer, mas não estava petrificada!

Pensou um pouco e a reconheceu, a muito tempo um grande roubo no Louvre, em Paris, levou um dos maiores tesouros da humanidade le papillon, uma jóia valiosíssima, com um fóssil de borboleta, ela estava... Rica! Ou melhor, milionária! Agora poderia conhecer o mundo, lugares exóticos! Oriente médio, Itália, França, Canadá, a própria China, iria para um safári na África, conhecer a Floresta amazônica no Brasil! tanta coisa!

Pensou tudo isso enquanto chegava a joalheria mais próxima, saltitando, até soltaria seus belos cachos para irem balançando, mas eles provavelmente congelariam, até a chegada, então foi de gorro mesmo, a neve já tinha passado mas o chão ainda estava cheio de neve quase derretida, muito escorregadio, ela nem reparou nos bonecos de neve, com nariz de cenoura feitos pelas crianças.

Acontece que a joalheria estava fechada e ela deu chutes na porta, o joalheiro ainda limpava as prateleiras, foi abrir correndo achando que fiscais da receita federal chegassem,quando percebeu que não, olhou para ela com o olhar de quem-é-essa-doida.

"Olhe isso", na hora o joalheiro percebeu: le papillon todos no mundo procuravam essa pedra, e agora ele estava frente-à-frente com o maior tesouro da humanidade.

Mas ao olhar no microscópio percebeu "boa piada, você quase me pegou", a pedra era de plástico e a borboleta de papel, e depois ela percebeu, realmente, dava pra ver as marcas do lápis no contorno! Ela foi enganada! Tantos planos, à toa. Que ódio!

Bem, esse texto poderia acabar aqui,mas ele não seria MEU texto (seria porque fui eu que escrevi!), até ficaria legalzinho, (por sinal eu to escutando uma música da Vanusa "eu sobrevivo" , um "I will survive" em português, ridículooo mas legalzinha, por que eu falei isso? porque eu tava com vontade pombas!). Okey voltando ao texto, se terminasse aí seria mais um texto e não diferiria em nada de um texto como qualquer outro, mas um texto, bonzinho, mas aconteceu uma coisa que ninguém (nem eu!) esperava.

Stronghold ficou tão furiosa por ter sido enganada que jogou a pedra longe e caiu na fonte, (que obviamente estava congelada!) e ninguém percebeu, mas instantaneamente o gelo virou água, e em segundos o anjinho começou a cuspir água, mas todos perceberam quando houve uma pequena explosão de luz da fonte e saiu de lá uma... borboleta! Todos ficaram paralisados, uma BOR-BO-LE-TA, ninguém lá tinha visto uma borboleta ao vivo, era MUITO frio, nunca iria sobreviver, são como os cangurus, temos que ir para a Austrália para ver um! mas eles não estavam na Austrália, nem na borboletalandia, e sim na Rússia, todos ficaram vendo enquanto aquele animalzinho, que poderia ser esmagado por um sopro voando e voando, aí percebeu a fonte, ao lado dela havia grama, GRAMA! em cima da neve, e em segundos todos estavam em volta da praça, muitas câmeras, muitos fleches para pegar a borboleta... a não as! Outra borboleta tinha saído da fonte, e outra, e elas bailavam como numa valsa no ar, e nada da notícia se espalhar para as cidades vizinhas, depois o estado, depois o país... na primeira hora O mundo via a "fonte das borboletas", ele foi o vídeo mais visto na internet, todos os jornalistas, biólogos, pesquisadores, poetas, todos queriam ver a fonte.

E a velha senhora Stronghold foi esquecida, ninguém queria saber da responsável pela festa. Com o tempo, as borboletas aumentaram sua população, e cresceram, cresceram, estavam por toda parte, escolas, ruas, paradas de ônibus, limparam aos poucos a neve, criando um grande jardim, mas não passavam dos limites da cidade, e por 40 dias elas apenas cresceram, ganharam número, até o dia.

Elas estavam em maior número! e se cansaram de estar sob os humanos, houve a rebelião das borboletas. De um lado o ataque forte das borboletas, muito sangrento, bicavam suas vítimas até sobrar só ossos, e faziam isso em segundos, cortaram a luz dos hospitais, explodiam caminhões de mantimentos, sua líder Madame Boravy , tinha boa técnica de batalha, e nem uma piedade!

Mas os humanos não deixaram por pouco, usavam as asas das borboletas mortas para colorir as ruas, já elas pintavam as casas com sngue humano, e destruíam suas edificações.

6 dias de guerra intensa, as borboletas deixaram claro que qualquer cidade que oferecesse ajuda bélica a eles sofreria o mesmo destino, e assim o mundo calou-se, serrou as pálpebras, negou-se à ouvir os ruídos em seu redor, enquanto a população perecia, acabando os 6 dias, não havia mais o que fazer a pequena população que sobrou não tinha mais força, as borboletas Srª. Stronghold, elas tinham uma dívida particular, e assim as pessoas saíram, deixando o novo mundo para traz, deixando a futura República Federativa das Borboletas, que inevitavelmente dominaria o mundo, cedo ou tarde!

Enquanto a Stronghold, bem ninguém soube, uns dizem que ela sofreu terríveis torturas, já outros afirmam que ela foi a mentora de todos os atos delas, quem sabe? para mim são só especulações...


domingo, 27 de setembro de 2009

Esclarecendo

Eu não sou Megalomaniaco, (egocentrico talvez, masnão megalomaniaco), e bem, Eu sempre escrevi muitos textos, e sempre tive umas ideias meio malucas, e como todo mundo achava q só Eu tenho uma mania até descobrir que voilá, sou só Eu que tenho mesmo, vou avisando agora que meu portugues não é perfeito, (você pode ver pq eu ñ coloquei acento em português), eu adeptei meu word para ajeitar meus erros e agora... bem, eu ñ respondo por mim.
Eu tambem ñ sou metido (um pouco), e falo muito, na verdade, quem chegar a ler, se alguem chegar a ler, vai ver q eu sou um pouco confuso, eu NUNCA vou escrever claramente se estiver confuso
Eu pretendo fazer uma mescla de minhas filosofias (não se espantem!!!), com meus textos, Não Durmam!
O fato é que Eu já desisti de fazer humor, vc tem q ser MUITO meu amigo para rir das minhas piadas, e se riem é de mim, quando eu n estou contando uma piada!
Espero que nos nos conheçamos melhor e até a prox...
Por sinal são meia noite e amanhã tem prova!